quinta-feira, 22 de maio de 2014

Doce Vampiro

     Flynn Meaney escreveu um livro que com certeza superou a expectativas de todos os livros sobre vampiros do mundo. Eu o li na biblioteca da escola, ele não é um livro que chama muita atenção, mas é realmente muito engraçado e um pouco romântico, e apesar de não gostar muito do tem "Vampiros" a contra capa do livro me deixou bastante curiosa. 
“Alguns vampiros são bonzinhos. Outros são maus. E outros apenas fingem para arrumar namorada.”
    Finbar Frame é e sempre foi marcado pelo má sorte. Desde o momento que sua mãe descobriu que teria gêmeos, enquanto um crescia forte e saudável, o outro era pequeno e magrelo. Um foi chamado de Finbar e o outro de Luke. Infelizmente, os pais acharam que Finbar seria um nome legal para uma criança magrela. E então, até se tornar adolescente ele continuou sendo apenas "o menino nerd que tem uma irmão atleta". 
     “Minha mãe liberou um óvulo com seu entusiasmo e energia, e outro com suas neuroses sociais e seu sentimentalismo barato. Meu pai forneceu um espermatozoide com suas habilidades esportivas e sua simpatia, e outro com sua tendência de se trancar no quarto o fim de semana inteiro. O espermatozoide legal encontrou o óvulo legal e os dois foram dar uma volta na parte legal do útero. Os encalhados se juntaram por falta de opção e o resultado fui eu.”
    Um dia, o pai dos meninos é promovido e a família Frame muda-se para Nova York. Finbar pensa nessa chance como uma forma de mudar sua vida, já que seu irmão não estudará mais na mesma escola que ele. Ele quer se socializar e  arrumar uma namorada como todos os adolescentes. 
     Num dia de Sol, Finbar acaba descobrindo que é alérgico ao sol. E isso só o faz ficar mais deprimido, até perceber que isso podia ser bom. Com a nova modinha de vampiros, ele percebe que tem características bem parecidas com as dos vampiros, como ser pálido e não poder pegar sol. Então ele resolve virar um vampiro, ou apenas fingir ser um. E para o meu total espanto, ele consegue fazer as pessoas acreditarem que ele realmente é um vampiro.

     O livro segue uma história interessante, não só me apaixonei por Finbar, como pelo seu irmão gêmeo, que mesmo sendo completamente diferente, o ama de uma forma doce e muito bonita. Está sempre lá para ajudá-lo, mesmo que as vezes não seja da melhor forma. Eles tem uma relação muito bonita e engraçada, dando mais credibilidade ao livro. 
"— Eu sabia que você gostava dela – ele disse. – Por isso armei aquilo.
— Você acionou o alarme? – perguntei.
— Não! – ele protestou, depois sorriu. – Eu comecei o incêndio."
    Em meio a tudo isso, eu me apaixonei aos poucos por cada palavra que o autor escreveu, apesar do final ser completamente clichê, continua sendo um livro esplendido.  

Nenhum comentário:

Postar um comentário