quinta-feira, 29 de maio de 2014

A 5ª Onda

     Finalmente vou falar sobre meu livro favorito aqui. Ele não é muito conhecido aqui no Brasil, mas é incrível. Eu amei cada parte, cada capítulo, cada personagem. Eu amei os vilões, eu amei os mocinhos. E no fim eu descobri que ia ter continuação. Eu fiquei tipo "Ai meu Deus, eu preciso ler o resto urgentemente", sério. Rick Yancey é um grande escritor, ele colocou tudo que eu mais amo em um único livro. E sou eternamente grata ao meu melhor amigo por ter me emprestado este livro.
     O livro é narrado por quatro personagens diferentes. Cassie, o Silenciador, o Soldado e Sammy. Cassie é uma jovem de dezesseis anos, que conta a história desde antes da "invasão", ela quem narra o que aconteceu e como aconteceu. Pela história dela que ficamos sabendo o que aconteceu. 
     Cassie vive num mundo infestado por alienígenas. Só que não há como descobrir quem eles são. Eles são idênticos a nós. Eles são iguais a eu e você. Então, após a primeira onda restou escuridão. Depois da Segunda onda, só os que deram sorte ficaram vivos. Após a terceira onda, só os que não tiveram sorte sobreviveram. E para sobreviver a quarta onda, a primeira regra é: Não confiar em ninguém. 
     Ela precisa viver, ela precisa encontrar seu irmão Sammy. Eles os levaram. Só levam as crianças, os outros eles matam. Motivada a encontrar seu irmão, Cassie vaga pelas cidades abandonadas saqueando lojas abandonadas. Ela vive sozinha, estar sozinha é seguro. Mas então ela encontra Evan, um rapaz do interior, misterioso e perigosamente lindo. Mas ele a ajuda quando ela está ferida. Então lhe resta uma dúvida, posso ou não confiar nele?
      Também temos Ben Parish, ou como o chamam Zumbi. Assim como Cassie ele tem que enfrentar o mundo. Mesmo com medo, ele segue em frente. O livro também mostra a vida na visão de Sammy e Evan. 
      Os personagens tem características marcantes. Eles são únicos, eles tem medo, mas são corajosos o suficiente para enfrentá-los. Eles vivem pensando nos sonhos que tem que abandonar, a família, não lhes resta mais nada. Só a esperança. A esperança de viver. Eles lutaram mesmo sem as pernas. 
      "Porque, se eu for a última, então eu sou a Humanidade.E se essa for a última guerra da Humanidade, então eu sou o campo de batalha."
      A história é tensa, cheia de ação, aventura, ela é muito bem elaborada. Você sente a adrenalina que os personagens sentem. Tem sangue, mortes, e você tem que se acostumar ao fato de que o seu casal favorito não vai acontecer. Não há tempo para romances, não há tempo para amor. Eles tem que lutar, eles tem que viver. 
"- Entendi tudo errado - Evan continua. - Antes de achar você, pensei que a única forma de me manter inteiro era encontrando um motivo para viver. Não é assim. Para continuar inteiro, é preciso encontrar alguma coisa pela qual se está disposto morrer."

segunda-feira, 26 de maio de 2014

A Hospedeira

    A Hospedeira foi escrita pela mesma autora de Crepúsculo, e assim como gostei de Crepúsculo, gostei desse romance. Segue na minha opinião o mesmo "roteiro" que Crepúsculo, mas ainda continuam sendo duas histórias completamente diferentes e muito boas!
    O Planeta Terra foi invadido. Mas é uma invasão silenciosa e quase imperceptível. Além do mais, eles - os extraterrestres, conhecido como almas - vieram realmente em missão de paz. Eles acham que os humanos não cuidam bem do planeta maravilhoso que vivem, e convencido disso, eles se apossam do corpo dos humanos. Parece complicado, mas é fácil de entender. Eles desligam sua "mente" e colocam uma das almas em você. Tecnicamente, eles vivem aqui através do seu corpo. 
     Peregrina, ou Peg, é colocada dentro de um corpo. Explicaram para ela que era muito comum nos primeiros momentos sentir-se meio perdido com tantas emoções dos humanos. Só não disseram que alguns humanos conseguem ser fortes o suficiente para continuar "vivo" dentro de seu corpo. Inicialmente, o trabalho de Peg é tentar descobrir por que Melanie, - a dona do corpo -, tentou se matar. Se ela sabe onde existem outros humanos, e qual segredo era tão importante a ponto dela ter que se matar para escondê-lo. 
     Mas Melanie não vai deixar Peregrina ter acesso a essas informações. Ela tem um segredo para guardar e isso a motivou a ser firme. Como Peregrina se recusa a deixar o corpo, e Melanie a dar as informações, elas tem brigas constantes. Para tentar conseguir arrancar informações de Melanie, Peg busca ajuda com a "sua" Buscadora. Os Buscadores são as únicas almas que conseguem mentir e ter um pouco de maldade dentro de si.
     Como a Buscadora não saí do pé de Peg, Melanie começa a mostrar Jared (paixão de Melanie) para Peregrina. E por acidente, num sonho, mostra onde Jared e Jamie (irmão de Melanie) estão. Peg manda por e-mail essas informações para a Buscadora. Melanie, tomada de raiva, faz a cabeça de Peg para que ela siga numa viagem louca para encontrar os dois. 
      "Eu ergui a cabeça para olhar para Jared e Ian. Ambos estavam com os olhares cravados na família interespécie no parque, de boca aberta."
     Os personagens são completos e com as emoções afloradas. Nunca tinha pensando dessa forma nos humanos, e o livro mudou minha forma de pensar nos sentimentos alheios. O livro é muito bom, e eu gostaria que tivesse uma continuação para que eu pudesse apreciar mais de Peg, Ian, Jamie, Jared, Melanie e os outros personagens magníficos. 

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Doce Vampiro

     Flynn Meaney escreveu um livro que com certeza superou a expectativas de todos os livros sobre vampiros do mundo. Eu o li na biblioteca da escola, ele não é um livro que chama muita atenção, mas é realmente muito engraçado e um pouco romântico, e apesar de não gostar muito do tem "Vampiros" a contra capa do livro me deixou bastante curiosa. 
“Alguns vampiros são bonzinhos. Outros são maus. E outros apenas fingem para arrumar namorada.”
    Finbar Frame é e sempre foi marcado pelo má sorte. Desde o momento que sua mãe descobriu que teria gêmeos, enquanto um crescia forte e saudável, o outro era pequeno e magrelo. Um foi chamado de Finbar e o outro de Luke. Infelizmente, os pais acharam que Finbar seria um nome legal para uma criança magrela. E então, até se tornar adolescente ele continuou sendo apenas "o menino nerd que tem uma irmão atleta". 
     “Minha mãe liberou um óvulo com seu entusiasmo e energia, e outro com suas neuroses sociais e seu sentimentalismo barato. Meu pai forneceu um espermatozoide com suas habilidades esportivas e sua simpatia, e outro com sua tendência de se trancar no quarto o fim de semana inteiro. O espermatozoide legal encontrou o óvulo legal e os dois foram dar uma volta na parte legal do útero. Os encalhados se juntaram por falta de opção e o resultado fui eu.”
    Um dia, o pai dos meninos é promovido e a família Frame muda-se para Nova York. Finbar pensa nessa chance como uma forma de mudar sua vida, já que seu irmão não estudará mais na mesma escola que ele. Ele quer se socializar e  arrumar uma namorada como todos os adolescentes. 
     Num dia de Sol, Finbar acaba descobrindo que é alérgico ao sol. E isso só o faz ficar mais deprimido, até perceber que isso podia ser bom. Com a nova modinha de vampiros, ele percebe que tem características bem parecidas com as dos vampiros, como ser pálido e não poder pegar sol. Então ele resolve virar um vampiro, ou apenas fingir ser um. E para o meu total espanto, ele consegue fazer as pessoas acreditarem que ele realmente é um vampiro.

     O livro segue uma história interessante, não só me apaixonei por Finbar, como pelo seu irmão gêmeo, que mesmo sendo completamente diferente, o ama de uma forma doce e muito bonita. Está sempre lá para ajudá-lo, mesmo que as vezes não seja da melhor forma. Eles tem uma relação muito bonita e engraçada, dando mais credibilidade ao livro. 
"— Eu sabia que você gostava dela – ele disse. – Por isso armei aquilo.
— Você acionou o alarme? – perguntei.
— Não! – ele protestou, depois sorriu. – Eu comecei o incêndio."
    Em meio a tudo isso, eu me apaixonei aos poucos por cada palavra que o autor escreveu, apesar do final ser completamente clichê, continua sendo um livro esplendido.  

terça-feira, 20 de maio de 2014

A última Música


    Acho que todos pelo menos uma vez na vida viram ou leram algum livro do Nicholas Sparks, ele tem fama de escrever amores impossíveis e melosos demais. Eu também achava isso, mas minha opinião mudou drasticamente depois de ler "A última música", sim os livros dele são melosos e meio românticos demais, mas esse é o principal charme do livro, são ótimos. 

     Verônica Miller, ou apenas Ronnie, é uma menina muito perturbada e problemática. Ela sofre um grande trauma ao ver seus pais se divorciando e seu pai saindo de casa. Cheia de raiva, ódio e rancor, ela é obrigada a passar o verão na casa do pai - que ela não fala há três anos -. Ela aproveita deste momento, para irritar e provocar seu pai de todas as formas possíveis, e a maior delas é não tocar piano - um dom herdado do pai -, e não ir a escola de música Juilliard, da qual a mesma ganhou uma bolsa. 
     "Ás vezes é preciso se afastar de pessoas que você ama, mas isso não significa que você não os ama, ás vezes você os ama ainda mais." 
      Já o pai de Ronnie, é o oposto da filha, cheio de carinho, amor e muita paciência - até demais -, ele tenta de todas as formas se aproximar dos filhos e mostrar quanto os ama e quanto sentiu saudades. 
      Mas como ninguém é de ferro, a rebeldia de Ronnie só dura até alguém "Iluminar" seu coração, ela conhece Will após tentar salvar a vida de um ninho de tartarugas - mesmo se mostrando seu coração, ela ainda se importa com tartarugas pequenininhas -, Will que além de trabalhar como mecânico, é funcionário de um águario e jogador de vôlei e muito, muito bonito, vai derretendo o pequeno coração de pedra de Ronnie.
      Como nada é belo cem por cento, Ronnie tem que lidar com o valentão do Marcos, que é apaixonado por ela e pela família rica e extremamente complicada de Will.
       Um verão que podia ser o pior de todos, começa a ser agradável, e Ronnie até volta a conversar e se aproximar de seu pai, quando ela acha que a vida começa a sorrir para ela novamente vem a bomba: Seu pai tem uma doença em estado terminal, e o final feliz parece ainda mais longe, após seu pai ser acusado de queimar uma Igreja, no assunto do qual, Will também está envolvido. 
       O livro é fantástico e muito bonito, mostra o amadurecimento da nossa mente em momentos delicados de nossa vida, e o nome "A Última Música" refere-se a uma música que Steve, pai de Ronnie, não consegue terminar. Ela então termina para ele, mostrando o quanto amadureceu e de adolescente revoltada se tornou uma mulher madura e sensata.        

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Com amor, Will Traynor.

    Romances, sim, vocês devem achar que sou uma boba extremamente apaixonada, porém não sou. Eu simplesmente prefiro romances fictícios que são mais emocionantes e menos chatos. Esse romance não é de John Green, e sim de Jojo Moyes que se mostrou ótima na escrita e com uma criatividade que poucos tem. Ela dá a cada palavra no livro um ar doce e ao mesmo tempo real.
    Louisa Clark é uma mulher de 26 anos que ainda mora com os pais, trabalha como garçonete em um café em uma pequena cidade na Inglaterra e tem um relacionamento de quase sete anos, mas sem muito envolvimento, com Patrick, um atleta completamente louco. Ela vive uma rotina monótona e gosta disso, gosta de viver assim. Não tem ambição ou objetivos na vida, apenas existe. 
    Até que seu chefe do café a surpreende, ele irá fechar e a demite. A família passa por uma fase difícil, e ela se vê obrigada a aceitar qualquer emprego. Mesmo querendo um, ela não está afim de empacotar frangos em uma fábrica. Então, ela aceita um emprego como cuidadora de um  tetraplégico.
    Então ela conhece Will Traynor, um homem de 35 anos de idade, que teve a vida destruída por um motoqueiro. Will era extremamente ativo, corria, pulava de paraquedas, esquiava e então não podia nem mexer mais os braços, tornando-o assim muito mal-educado. Louisa não tem outra opção, senão aturar Will e suas grosserias. Era um contrato curto de apenas seis meses. 
    Louisa após uma semana de trabalho, acaba descobrindo o motivo do contrato ser tão curto: Will pretende acabar com sua vida no final desses seis meses. Lou, tenta desistir, mas após a mãe de Will insistir que ela fique, ela torna da vida de Will sua missão: Tentará fazê-lo desistir da morte nesses pouco tempo. 
     Tudo começa com desgraça e quase nada agrada Will, Lou faz programas diários e tenta mostrar à Will que ele pode viver e ser feliz mesmo daquela forma. Faltando pouco tempo para os seis meses, Louisa planeja uma viagem incrível para Will, mas ele não parece muito animado. 
     “Estou lhe dando isso porque poucas coisas ainda me fazem feliz, e você é uma delas”. “É isso. Você está marcada no meu coração, Clark. Desde o dia em que chegou, com suas roupas ridículas, suas piadas ruins e sua total incapacidade de disfarçar o que sente. Você mudou a minha vida (...)”.
     A história é emocionante e mostra alguns dos transtornos que pessoas que usam cadeiras de rodas passam e também mostra a vida de uma mulher completamente louca com um amigo completamente louco. 

terça-feira, 13 de maio de 2014

Extraordinário

    O Livro Extraordinário é um livro emocionante e toca o coração de qualquer um que lê. Nós mostra o quanto somos preconceituosos, mesmo não percebendo, a autora R. J. Palacio toca o coração de pessoas mais velhas até crianças. Ela mostrou ao mundo de uma forma divertida e tocante, o quanto as vezes magoamos pessoas por serem diferentes. 
     “Não julgue um menino pera cara.”
    A história conta a vida de um garoto de 10 anos, que nunca fora a escola, ele aprendia em casa com sua mãe. Auggie, como os parentes o chamam, tem uma série de imperfeições no rosto, e como as pessoas são preconceituosas, sua mãe o protegeu a maior parte do tempo. Mas agora, ela quer que ele frequente a escola do bairro. 
    Sem escolha, Auggie tem que começar a ir a escola. Como ele imaginou, todos se mantém afastado dele, só pelo simples fato da deformidade no rosto. Então na hora do recreio, Auggie conhece Summer, uma menina que vê através do rosto dele, consegue enxergar o enorme coração que August tem. Indo contra todos os amigos dela, Summer vira amiga de Auggie. 
    August tem uma irmã mais velha, que chamam de Via, ela entende a situação de August, mas sente falta dos pais. Como ela vai começar em uma outra escola, onde não conhece ninguém, decide começar uma vida nova. Ela agora é só Via, ninguém mais a conhece como "a irmã do menino deformado", e mesmo se sentindo mal, ela gosta disso. 
    “August é o Sol...O único corpo celestial que não gira em volta do August, o Sol, é Daisy, nossa cadela, e isso porque, para seus olhinhos caninos , o rosto do August não é muito diferente do rosto de qualquer outro ser humano.”
    O Livro é narrado por Auggie, e seus amigos e parentes. Cada um conta uma parte, da forma como vê. Fazendo com que você perceba os sentimentos e emoções que cada um vive diariamente. 
    Mesmo com tudo que acontece, Auggie se mantém firma na decisão de permanecer na escola e mostra a todos, como pode ser forte.
    Não tem palavras para descrever Extraordinário, sinceramente o livro é literalmente extraordinário. Não há outra forma de dizer. 

sábado, 10 de maio de 2014

A Culpa é das Estrelas

    Acho que todos perceberam o quanto eu amo John Green, ele não é meu escritor favorito, mas os livros dele tem histórias emocionantes e extremamente marcantes. Não conheci ninguém que realmente não tivesse se emocionado com seu maior sucesso A Culpa é das Estrelas. Eu sou suspeita de falar o quanto o livro é incrível, mas só lendo para realmente entender o quão maravilhoso é. 
    O Livro conta a história de uma adolescente de 16 anos, Hazel Grace, uma menina que tem câncer nos pulmões. Os médicos tentam de tudo para mantê-la viva, mas sabem que ela não viverá até a velhice. Ela tenta viver com isso da melhor forma possível. Ela frequenta um grupo de apoio, com outras pessoas que tem câncer. Em um dia comum, como qualquer outro, ela percebe um novo integrante no grupo de apoio. Agustus Waters, um garoto aparentemente saudável, muito bonito, forte e muito engraçado. 
    Em um aspecto eles dois são muito diferentes: Augustus teme o esquecimento e está desesperado por deixar uma marca no mundo. Hazel, por outro lado, não se importa com isso, ela acha que é uma bomba-relógio e que quanto menos pessoas ela machucar quando explodir, melhor. Além disso, ela vê o esquecimento como inevitável para todos. Apesar dessas diferenças, os dois acabam se apaixonando.
    Ambos são donos de frases filosóficas que questionam as leis do universo, e ambos são doidos para descobrir o que acontece no final de seu livro favorito: Uma Aflição Imperial, já que o autor do livro não conclui a história, terminando-o no meio de uma frase.
    Com a curiosidade a flor da pele, os dois fazem uma viagem para encontrar o autor do livro e descobrir o que acontece com os personagens do livro, e assim eles fortalecem o amor numa viagem meio romântica.
     "Estou apaixonado por você, e sei que o amor é apenar um grito no vácuo, e que o esquecimento é inevitável, e que estamos todos condenados ao fim, e que haverá um dia em que tudo o que fizemos voltará ao pó, e sei que o sol vai engolir a única Terra que podemos chamar de nossa, e eu estou apaixonado por você."
    O Livro é cativante, apesar de falar sobre câncer não é um livro deprimente e sem emoção, é um livro sobre como as pessoas com algumas dificuldades vivem, e como é possível ter uma vida normal mesmo tendo câncer. Mostra uma forma diferente de encarar a vida, seguir seus sonhos, viver intensamente e acreditar não em um final feliz, mas em um início, meio e fim felizes. Okay? 

terça-feira, 6 de maio de 2014

Deixe a Neve Cair


    O Natal já acabou, mas como sou atrasada e só li o livro agora... Bem, eu o adorei. O Livro é escrito por três autores diferentes Maureen Johnson, John Green e Lauren Myracle respectivamente. Desses, eu só conhecia o John, mas eu amei de forma infinita a forma como Maureen escreve! Seus personagens são tão interessantes e com o coração tão... Puro! O Livro é dividido em três contos, que no final se interligam. 

    O Primeiro conto é  "O Expresso Jubileu", escrito por Maureen, como eu disse a escrita dela é perfeita, cheia de detalhe e riqueza na gramática, e é envolvente. É como ter um teatro na própria cabeça, e isso me deixou mais animada para ler ainda! Nesse parte da história, acompanhamos um Natal de "ponta cabeça" de Jubileu - Sim, este é seu verdadeiro nome -, para começar a trágica história, Jubileu recebe a notícia de que seus pais foram presos! E ela tem que ir visitar os avós na pior nevasca de todos os tempos, ela vai de trem, mas o mesmo acaba ficando preso por causa da neve, perto de uma pequena cidade, Gracetown. 
    No trem ela conhece um estranho, e depois algumas líderes de torcida. Para fugir das mesmas, ela saí do trem e vai parar em uma Waffle House, como se já não bastasse, ela conhece algumas pessoas da pequena cidade, e lá decididamente se torna o local com pessoas mais, hã, peculiares do mundo. No meio de isso tudo, Jubileu começa a questionar seu próprio relacionamento com Noah, ele é um semi-perfeito. Alto, atleta, inteligente, adora passar um tempo com a família... Mas, Jubileu sente que algo está errado. E toma algumas decisões que irão mudar sua vida toda. 
     No segundo conto, "O Milagre da torcida de Natal", Tobin e seus amigos, JP e Duke - Duke é uma menina, acabou ganhando o apelido por ser confundida com um menino -, estavam prontos para passar o Natal assistindo uma maratona dos filmes de James Bond, já que seus pais acabam ficando presos fora da cidade por conta da Nevasca. Um amigo dos três, que trabalha numa Waffle House, liga para eles avisando que tem um monte de líderes de torcida que estão presas na cidade, pois seu trem está preso por causa da Nevasca. Os funcionários da Waffle fizeram um trato, o grupo de amigo que chegasse primeiro poderia passar a noite toda com as líderes de torcida. Como Tobin e JP tem uma queda por líderes de torcida, acabam aceitando a proposta, contra a vontade Duke, eles se aventuram na neve para ir até a Waffle. 
     No terceiro conto, "O Santo Padroeiro dos Porcos", Addie fez besteira e acabou terminando seu namoro com Jeb, mesmo o amando muito, apesar de tudo, ela mando um e-mail para ele, dizendo que quer voltar e para encontrá-la na Starbucks onde ela trabalha, mas depois de esperar duas horas, ela desiste e volta para casa com o coração partido. Numa crise, Addie acaba cortando seu cabelo e tingindo-o de rosa. Além de estragar seu natal, ela se mete em uma outra encrenca: Prometeu pegar o Mini Porco de sua melhor amiga, mas acaba perdendo o horário... E estraga tudo. Suas melhores amigas e seu namorado não vão querer mais olhar para ela, por ser egoísta e melodramática, além de irresponsável. Addie, percebe que precisa mudar e fazer algumas coisas para as pessoas importantes de sua vida. 
     Os três contos acabam se interligando de uma forma bonita e bem engraçada, fazendo com que os personagens acabem ganhando um brilho especial. 

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Charlie, o menino Invisível

    Não, ele não é realmente invisível, ou talvez seja de uma forma diferente. Ele é real para mim, e para outras milhões de pessoas no mundo inteiro. Para quem ainda não conhece, apresento o livro mais divertido e animado que já li: As Vantagens de ser Invisível. É um livro ótimo, que fez um sucesso e tanto aqui no Brasil, como em vários outros lugares. É um livro definitivamente envolvente, que além de contar histórias únicas e engraçadas, nos deixa numa necessidade de ler tudo de uma vez só.
    Charlie é uma menino quieto. Não há outra característica para o mesmo, ele tem que superar o fato de que seu melhor amigo acabou de cometer suicídio, levando assim, boa parte de seu coração consigo. Deprimido e sem ter com quem falar, Charlie resolve mandar cartas para uma pessoa anônima. 
    Por meio de cartas que Charlie envia para alguém não definido, ele conta sua história e o que acontece na sua vida em um período de aproximadamente um ano. Charlie está começando o Ensino Médio e está nervoso com isso. Sem amigos, vai começar um dos ciclos mais difíceis para um adolescente. Além de ter que suportar a recente morte trágica de seu amigo, ainda tem que suportar o ensino médio. Tarefa nada fácil. 
     Charlie tem um começo difícil, a única amizade que ele realmente fez até agora é com seu professor de Inglês, e isso não é bem uma amizade. Após algum tempo, Charlie conhece Patrick, e por ele, sua irmã Sam, sendo eles veteranos. Os dois são totalmente diferentes das pessoas que Charlie está acostumado a ter em sua vida. Imprevisíveis, animados, e com um certo nível de problemas também.
     Charlie tem uma família normal - Eu acho - Sua mãe é uma mulher doce e quieta como Charlie, e cuida de sua família como ninguém. O pai de Charlie é sério e um pouco amoroso, porém ele não mostra afeto aos filhos, mesmo todos sabendo o quanto eles os ama. Sua irmã e irmão que quase não falam com ele, o fazem ser mais isolado ainda. Sua Tia Helen, a pessoa da família que ele se dava melhor, morreu quando ele era criança.
     As cartas de Charlie nos fazem ver realmente o que se passava naquela cabeça, o que nós faz ter a sensação de sermos melhores amigos dele. Charlie é o típico adolescente tímido e perdido. Gosta muito de acompanhar o mundo, observando tudo e fica quieto sobre as coisas que vê, como se fosse Invisível.
     Viajamos nas cartas em um mundo totalmente emocional e descontrolado. Lidamos com alguns fatos desconhecidos e misteriosos em sua vida que são revelados durante a leitura, o que nós faz ter mais vontade de ler tudo em um único dia.